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  • Horário de funcionamento
  • Como chegar
  • Endereço

    Avenida Doutor Luiz Introcaso Filho, 1 - Centro

  • Cidade

    Carmo do Rio Claro MG

  • Link de Divulgação

  • Descrição

    Foi no ano de 1906, às 9 h, no distrito do Mandembo, em Carmo do Rio Claro, que, por bondade do Criador, nascia a menina Silveria, filha do casal Antonio José Soares e Maria Silveria de Jesus. Silveria era irmã de João Silvério, Joaquim Silvério, Joana e Maria Quirina de Jesus, e foi batizada aos 07 dias do mês de dezembro de 1906, na Paróquia Nossa Senhora do Carmo, pelo então Pároco Padre Peyronne.
    Até os catorze anos de idade, a menina Silveria se mostrava em questões de saúde como uma menina saudável, mas sempre pairava sobre ela algo diferente. Segundo sua sobrinha, a Sra. Nadir Alves, desde muito criança, durante todo o período quaresmal, sua tia jejuava, se abstendo de todo tipo de carnes e de alimentos que fossem de seu agrado. E, no decorrer do ano, em toda quarta e sexta, era sagrado o jejum em intenção dos pecadores.
    Para ajudar no sustento de sua casa, a jovem menina trabalhava na casa das pessoas daquele bairro em troca de alimentos e, um dia, retornando para sua casa após o trabalho, a menina se viu em meio a uma forte chuva, chegando em casa, para ajudar sua mãe, foi torrar café no fogão a lenha. A partir daí iniciou-se o calvário que duraria cerca de 49 anos.
    Ela se viu “estoporada”, termo usado naquela época para dizer que a pessoa havia sofrido um choque térmico. Desse momento em diante, Silveria se viu prostrada na cama, já sem forças e com sinais de um forte resfriado e, além desses sinais, teve os dedos das mãos e dos pés entortados em decorrência do choque que acabara de sofrer.
    Mas, mesmo na cama, a pobre menina não perdeu sua fé. Em decorrência das dificuldades daquela época, a família se mudou para a Rua Belo Horizonte, na cidade de Carmo do Rio Claro, visando à facilidade de um tratamento para a menina, que passou a ser chamada carinhosamente por Silverinha.
    Seus pais faleceram e, já estando na cidade, Doutor Luiz Introcasso Filho, médico daquela época, se encarregou de fazer todos os exames necessários para confirmar de quais outras doenças Silverinha estaria sofrendo e, ao término de todo um levantamento, constatou-se que ela não sofria do “mal da lepra”, já que não era uma doença contagiosa, mas sim de uma doença indefinida, que a fez perder a ponta dos dedos, e também os lábios.
    Os anos foram se passando. Silverinha era cuidada pelo irmão Joaquim Silvério, já viúvo, e viviam em uma casa de apenas dois cômodos e da caridade do que o povo oferecia. Em sua casa aconteciam verdadeiras romarias de pessoas que iam levar alimentos como bolo, bolachas, queijos, goiabada, biscoitos etc. e lhe pediam que rezasse por eles. Silverinha já não tinha mais a ponta dos dedos e passava o seu rosário de uma forma inexplicável por entre a mão, rezando constantemente por aqueles que pediam sua oração.
    Sofreu muito, mas passado por Carmo do Rio Claro deixou um rastro de santidade. Adormeceu no Senhor no dia 19 de junho de 1966, em sua casa, sendo seu corpo velado ali mesmo durante toda a noite e, no dia seguinte, com a presença de uma enorme multidão, foi levada à Matriz de Nossa Senhora do Carmo para serem feitos os ritos exequiais por Padre Mario Pio de Faria. O féretro descia pela Rua Capitão João Evaristo Santana enquanto se ouvia, pela corneta do cinema, o toque da Ave Maria. O sol estava muito forte, mas, até chegar ao cemitério, a multidão sentia pingos fortes de chuva.
    Ainda hoje, depois de transcorridos 50 anos de sua morte, seu túmulo é visitado por muitas pessoas para rezar, pedir milagres e também para agradecer aos inúmeros favores que Deus concede pela intercessão dessa pobre mulher, que é tida pelo povo carmelitano como a “Santinha de nossa cidade”...
    Texto Seminarista João Antônio Rocha Marques

  • Santa Silverinha (Silveria Soares)
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  • Túmulo Silverinha – “Santa”
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